TURISMO
Galeria dos Antigos Presidentes
Este novo espaço é um reaproveitamento de escritórios existentes com o propósito de homenagear todos os antigos presidentes desta instituição, desde a sua fundação, em 1834, até à actualidade. Com esta sala, pretende-se dar relevo ao esforço de todos aqueles Homens que fizeram desta Associação uma das mais importantes e reconhecidas do país.
Biblioteca
Ao contrário de todas as restantes salas do edifício, esta sala não é visitável, dada a inestimável e valiosa colecção de livros aqui existente. À época, era neste local que os associados da Associação Comercial do Porto aproveitavam para ler os jornais de todo o mundo e consultar relatórios e livros de conteúdo comercial.
Igualmente valiosos são os relógios artísticos, assim como os dois enormes globos do Século XIX aqui presentes, sendo um deles a reapresentação terrestre e o outro a esfera celeste que nos envolve.
Existe ainda nesta sala um retrato de Ferreira Borges datado de 1839, executado por José Alves Ferreira. Representa uma homenagem ao homem que criou o primeiro Código Comercial português.
O tecto, da autoria de António Carneiro, representa Eco, Mensageiro da Linguagem Universal. Trata-se de uma figura masculina, dentro de um carro puxado por cavalos brancos, segurando o símbolo mais conhecido do comércio, o Caduceu.
Pátio das Nações
É inevitável que o nosso primeiro olhar se dirija para a cúpula de ferro e vidro, da autoria de Tomás Soller. Trata-se de uma estrutura impressionante, difícil de igualar, ladeada em todo o seu redor por 20 brasões representando os países com os quais Portugal mantinha na altura relações de amizade e de comércio.
O pavimento, revestido a mosaico cerâmico e inspirado nos modelos greco-romanos descobertos em Pompeia, serviu até meados da década de 90 do Século XX de palco para a Bolsa de Valores do Porto.
O restauro integral do Pátio e da sua cúpula foi iniciado em 2007, tendo sido concluído em 2008. Esta estrutura dispõe de algumas modernizações ao nível da circulação de ar, estando já dotada de lanternins com sensores de precipitação e anemómetros que medem a velocidade do vento.
Os brasões presentes neste espaço foram alvo de intervenção técnica de restauro entre 2014 e 2015.
Escadaria Nobre
Esta escadaria de acesso ao primeiro andar do edifício, da autoria de Gustavo Adolpho Gonçalves e Sousa, fica gravada na memória do visitante. Os pormenores decorativos em granito, tais como festões de flores, capitéis coríntios e pilastras caneladas, entre outros, são alguns dos infindáveis pormenores deste espaço.
Os dois lustres aqui existentes, obra de Soares dos Reis, são uma lembrança de que este edifício foi um dos primeiros na cidade do Porto a ser eletrificado.
Nota ainda para a imponente clarabóia, cujo restauro total foi concluído no ano de 2012.
Sala do Tribunal
Com traço inicial de Joel Pereira da Silva e posterior reformulação do arquitecto Marques da Silva, é nesta sala, de estilo renascença francesa, onde os novos confrades da Confraria do Vinho do Porto são entronizados. De entre muitas personalidades destacam-se Alberto II, Sua Alteza o Príncipe do Mónaco, Prof. Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa, entre outros.
Os painéis de dimensões e temáticas variadas são alusivos à função da sala e à riqueza das actividades económicas da cidade e região.
O restauro dos 4 vidros monumentais aí existentes decorreu entre 2007 e 2014, sendo os vidros coloridos laterais de origem francesa e os centrais provenientes de Lisboa. A gravação dos vidros centrais foi levada a cabo por um gravador de Gondomar e a empreitada de restauro por uma arquitecta de Porto de Mós.
Sala dos Jurados – Sala Museu Medina
Com traço inicial de Joel Pereira da Silva e posterior reformulação do arquitecto Marques da Silva, é nesta sala, de estilo renascença francesa, onde os novos confrades da Confraria do Vinho do Porto são entronizados. De entre muitas personalidades destacam-se Alberto II, Sua Alteza o Príncipe do Mónaco, Prof. Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa, entre outros.
Esta é a sala onde se reuniam os jurados presentes às acções levadas a julgamento no antigo Tribunal do Comércio.
Os 12 quadros expostos neste local foram doados a esta instituição pelo próprio pintor Henrique Medina no âmbito das comemorações dos 150 anos da Associação Comercial do Porto.
Sala do Telegrapho
Esta pequena sala contém o antigo aparelho de telégrafo da Associação Comercial do Porto, que servia para passar informação relativa às mercadorias que entravam na Barra do Douro.
O desenho deste aparelho foi concebido por dois portugueses, José da Parada e Silva Leitão, professor de Física da Academia Politécnica do Porto, e Francisco António Galho, artista do Porto.
Gabinete de Gustave Eiffel
Foi aqui que Gustavo Eiffel terá dado asas à sua genialidade e projectado obras tão únicas e emblemáticas como a Ponte D. Maria Pia, no Porto, a Ponte dupla de Viana do Castelo, a Ponte Ferroviária de Barcelos ou a Ponte Rodoviária do Pinhão.
Esta sala é um tributo a um homem genial, que levou as construções de ferro a um patamar de mestria e durabilidade jamais sonhados, a um mestre que deixou o seu cunho na cidade do Porto e que muito honrou a Associação Comercial do Porto com a sua presença no Palácio da Bolsa.
Sala do Presidente
Os trabalhos retratados nesta sala, realizados a óleo sobre tela, por Marques de Oliveira em 1890, têm como temática os trabalhos tradicionais da civilização romana.
De realçar, para além do magnífico pavimento entalhado a madeiras exóticas de origem brasileira e africana, a lareira em mármore da autoria do escultor Teixeira Lopes, onde se destacam, nas suas colunas laterais, estatuetas femininas e no seu interior, em ferro forjado, alegorias ao Rio Douro e ao comércio.
Sala Dourada
É nesta sala que, ainda hoje, na primeira segunda-feira de cada mês, reúne a Direcção da Associação Comercial do Porto, composta por 15 elementos eleitos e não remunerados, representando outros tantos sectores de atividade.
Para além do interessante pavimento, ressalta ainda o tecto em estuque, o mobiliário da autoria de Marques da Silva, os retratos pintados de antigos presidentes e os dois quadros em bronze, exibindo os nomes dos presidentes dos dois centenários desta instituição.
Sala das Assembleias Gerais
Aqui se realizam anualmente as duas assembleias gerais da Associação Comercial do Porto. Projectada por Tomás Soller entre 1879 e 1883 e posteriormente modificada por José de Macedo Araújo Júnior entre 1883 e 1890, toda a sala, exceptuando o lustre ao centro, pesando cerca de uma tonelada, é uma imensa ilusão ótica, dada a forma como os artífices, utilizando gesso, conseguiram que as suas paredes, não o sendo, parecessem feitas de madeira.
Esta sala foi alvo de um extenso restauro, sobretudo do seu tecto, em 2014.
Sala dos Retratos
Decorada segundo o estilo Luis XVI, esta sala homenageia os últimos seis reis da Dinastia de Bragança. O que mais sobressai neste espaço é sem dúvida o seu pavimento com um raro efeito visual de profundidade ilusória.
Com este tributo simbólico, a Associação Comercial do Porto agradeceu a D. Maria II a doação das ruínas do extinto Convento de S. Francisco.
A mesa exposta nesta sala, obra do entalhador português Zeferino José Pinto, levou três anos para ser completada e obteve uma menção honrosa na Exposição Universal de Paris de 1867.
Salão Árabe
A construção desta obra do arquiteto Gustavo Adolfo Gonçalves de Sousa, que se terá inspirado no Palácio de Alhambra, teve início a 15 de Setembro de 1862 e terminou a 12 de Junho de 1880. Tal como no restante edifício, também aqui o pavimento é constituído pelas melhores madeiras, tais como mogno, jacarandá, pau-cetim, pau-rosa e plátano.
O Salão Árabe é a mais importante sala de actos oficiais da cidade do Porto, sendo também palco de muitas centenas de concertos e de outras prestigiadas solenidades, que muito honram o nome de Portugal e o projetam no mundo.
A mais recente intervenção neste local ocorreu entre 2009 e 2010.
Horário de visitas
9:00 – 18:30
A visita obrigatoriamente guiada tem uma duração de cerca de 30 minutos sendo o idioma marcado consoante ordem de chegada.
Idiomas: Português, Espanhol, Francês, Inglês
Preçário
– Individual: 12 €
– Estudante/ Escolas/ Sénior: 7,5 €
– Menores de 12 anos, acompanhados de adultos, usufruem de entrada gratuita (Excepto grupos de crianças)
Adquira o seu bilhete aqui
Tel: 223 399 013
Fax: 223 399 090
Email: turismo@cciporto.pt
Horário de funcionamento expediente ACP/Palácio
9:30 – 13:00 / 14:00 – 17:30
Datas disponíveis para visita
Depois de visitar o Palácio da Bolsa, aproveite para conhecer este espaço especificamente criado para todos aqueles que visitam a região do Porto e o Norte de Portugal.
Desde a casquinha de assinatura até ao íman, passando pelos produtos em cortiça e os típicos lenços de namorados, da região do Minho, esta loja proporciona ao visitante o que de mais típico existe em Portugal.
Este local disponibiliza ainda um leque diversificado de publicações nos mais variados idiomas.
Surpreenda-se com os nossos souvenirs tradicionais para oferecer ou para mais tarde recordar.
Tel 223399013
Horários: Novembro a Março: 9:00 – 13:00 / 14:00 – 18:00
Abril a Outubro: 9:00 – 19:00
A Ourivesaria é a arte de trabalhar a prata e o ouro com o propósito de criar jóias ou ornamentos.
Arte antiga, datada em torno de 2500 a.C., é uma arte muito apreciada em todo mundo.
Contando com os mais variados índices de pureza, o quilate é a referência utilizada como medida de análise da pureza quando o material em questão é o ouro.
A pureza deste metal é expressa pelo número de partes de ouro que compõem a barra ou peça. Em Portugal o ouro mais produzido é o de 19,2 quilates, razão pela qual é intitulado como Ouro Português, sendo um dos mais valiosos a nível mundial.
Representando Gondomar entre 50% a 60% da indústria de Ourivesaria portuguesa, não poderíamos deixar de recorrer aos ourives deste concelho por forma a não deixar cair no esquecimento uma arte tão peculiar e típica portuguesa, em concreto a Filigrana.
A Filigrana é uma técnica de ourivesaria que consiste na combinação de finíssimos fios de ouro ou prata aplicados sobre placas do mesmo metal, desenhando motivos circulares ou em “esses”.
Fica desde já convidado a visitar este local, de onde certamente não sairá indiferente.